I Conferência de Saúde Mental dos Povos Indígenas
Chamamos a I Conferência de Saúde Mental dos Povos Indígenas para colocarmos nossas demandas diante do poder público e até mesmo da luta antimanicomial, da qual ainda somos excluídos, utilizando como instrumento a mobilização diante da V Conferência Nacional de Saúde Mental, ainda que com todas as limitações apontadas. Reivindicamos nosso espaço e acesso à saúde pública com autonomia e liberdade, livres de qualquer forma de colonialismo mediando esse acesso.
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DIA 12/03
- 9h: Café da Manhã, cadastramento e distribuição de materiais.
- 10h: Abertura: A V Conferência Nacional de Saúde Mental e seus Eixos no contexto indígena.
- 12h: Almoço
- 14h: Debate e elaboração de propostas sobre os Eixos da V CNSM e os subeixos colocados para a Conferência Indígena (leia os eixos abaixo)
- 15h: Pausa
- 16h: Elaboração de propostas
- 19h Encerramento do dia e Maracá
DIA 13/03
- 9h Café da Manhã
- 10h Contação de histórias e trocas de experiências: subjetividade, coletividade e memória dos nossos povos
- 13h Almoço
- 15h Plenária final: votação de propostas a partir das discussões do dia anterior, eleição dos redatores do documento final, votação de delegados.
- 17h Encerramento, pintura de bandeiras e faixas e Maracá.
EIXO 1: Cuidado em liberdade como garantia de Direito à cidadania
- Uso de substâncias lícitas, ilícitas e fármacos nas comunidades indígenas e redução de danos
- Cuidado em liberdade, o SUS, SESAI e a Rede de Atenção Psicossocial dentro das comunidades indígenas
- A liberdade no contexto indígena: terra, história, memória e resistência
EIXO 2: Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental
- Financiamento público para manutenção e expansão do SUS e da RAPS entre os povos indígenas, sem o critério de terras demarcadas; contra a privatização e precarização do SUS
- Inclusão indígena no SUS para além do SESAI e os DSEI; pela autodeterminação dos povos e nações indígenas, inclusão de indígenas em contexto urbano; contra a demarcação de terras como critério para a inclusão de indígenas no SUS e na Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI)
- Cuidados em saúde e bem estar baseados nas medicinas tradicionais dentro do SUS e em nossas comunidades
- Formação de profissionais indígenas na saúde pública e inclusão da formação sobre saúde indígena entre profissionais do SUS como um todo e não apenas na SESAI
- Inclusão indígena no controle social no SUS, incluindo as políticas de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas e a Rede de Atenção Psicossocial
- Ampliação do recenseamento e coleta de dados sobre a saúde mental indígenas, incluindo não aldeados, terras não demarcadas e indígenas em contexto urbano, com respeito à autodeclaração, autodeterminação e contra as políticas de tutelagem
EIXO 3: Política de saúde mental e os princípios do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade
- “Universalidade, Integralidade e Equidade” no contexto indígena: autodeterminação e resistência
- A territorialidade do SUS e a territorialidade indígena: divisões, diásporas e as nações e povos indígenas dentro do estado Brasileiro
- Violações do direito à autodeclaração e exclusão de indígenas em terras não demarcadas e em contexto urbano das políticas de saúde
EIXO 4: Impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia
- A exclusão indígena da vacinação e demais políticas sanitárias de combate a COVID-19
- Transparência dos dados referentes aos cuidados a indígenas durante a pandemia
- Saúde mental indígena pós pandemia
Olhando nos eixos e nas propostas de revisão, salta para mim a questão da autonomia vs. a instituição, instituição representada pelo SUS. Acho que essa questão não fica clara.
ResponderExcluirOutro ponto seria a representatividade das propostas.
Fiz um PIX de R$50,16 para ajudar na Conferência. Nos vemos lá.
ResponderExcluirNão localizei onde será?
ResponderExcluirAldeia Marakana. É próximo à UERJ, colada ao estádio do Maracanã.
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